top of page

Ted Talks

Atualizado: 13 de mar. de 2024

Neste período tivemos que arranjar um tema para criar uma ted talk. E neste post vamos partilhar convosco todo o trabalho feito.

O primeiro tema que gostávamos de também partilhar convosco é sobre uma teoria dos anos 60 desenvolvida por um médico chamado Stephen Karpma com base numa psicoterapia chamada análise transacional que procura explicar os comportamentos, pensamentos e sentimentos, por meio das interações humanas.

Esta teoria chama-se "Triangulo do Drama" e aplica-se a todas as nossas relações disfuncionais na nossa vida.


ree

O triângulo do drama ilustra três papéis que assumimos em relações disfuncionais: a vítima, o salvador e o perseguidor, que interagem num ciclo que se perpetua e que não resolve os problemas subjacentes.

A vítima acredita que tudo lhes acontece e que todos lhe fazem mal caracterizando-se como um ser indefeso, incompetente e sem poder para mudar o curso da sua vida. Não sabem nada, não conseguem fazer nada nem chegar aos seus objetivos, procurando constantemente ajuda dos outros, sem nunca ficar satisfeitos com os cuidados obtidos. Sendo incapazes de resolver os seus próprios problemas e tomar decisões, necessitando dependência, está sempre à procura de alguém que intervenha e os apoie, ou seja, um salvador, em quem coloca todas as suas responsabilidades.  


Seguidamente existe o Salvador que aparece então como resposta à vítima. O salvador terá necessidade de amparar a vítima mesmo quando não é necessário. Preocupa-se em excesso com os outros muitas vezes sacrificando-se para se sentir indispensável, contribuindo para a dependência dos outros e não o seu crescimento. Quando num conflito, as pessoas que assumem este papel, oferecem ajuda à vítima, no entanto, agem esperando algo em troca, como por exemplo reconhecimento.

 

Finalmente o último papel, o perseguidor ou acusador. Este papel assume uma atitude autoritária e agressiva para esconder os seus próprios sentimentos e evitar ser esmagado pelos seus medos. O persecuter precisa da vítima para projetar nesta as suas próprias inseguranças e problemas emocionais. Em busca de controlo, critica, julga e atribui culpa aos outros considerando-se superior a estes. Culpabilizam as vítimas e criticam as atitudes dos salvadores sem dar qualquer tipo de orientação, assistência ou solução para o problema.


Deste modo, quem está preso no triângulo do drama de Karpman não se sente bem até um determinado momento e por isso tenta mudar de situação. O problema é que a única coisa que dá para mudar é de papel mantendo-se intacto o ciclo vicioso. A mudança de papéis vai decorrer de acordo com o nosso estado de espírito, no entanto, todos nós temos um papel que nos é mais recorrente, o qual desempenhamos quando entramos em conflito. Este papel depende da nossa maneira de ser e sabendo este podemos sair do ciclo.



---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------



O próximo tema abordado foi sobre a música e os efeitos que esta tem no nosso corpo

É uma combinação de frequências auditivas que chegam ao ouvido. Tal como

os nossos olhos processam a luz os nossos ouvidos também processam melodias.

Ajuda-nos a relaxar, a concentrar e muitas vezes motiva nos e distrai o corpo do cansaço físico. Por exemplo, estudos mostram que as ondas cerebrais tentam imitar as ondas sonoras o que consequentemente faz com que o batimento cardíaco tente acompanhar o ritmo. Assim, mostra ter efeitos não só psicológicos como fisiológicos no corpo.


Mas porque é que ouvir musica e tão agradável???

Quando ouvimos musica esta afeta a química do nosso cérebro e libertamos dopamina, isto é, a hormona da felicidade ou do prazer. Dá nos um sentimento de recompensa e tem o mesmo efeito que fazer exercício, completar uma tarefa ou até de algumas drogas.


ree

Como sabemos os efeitos que tem no corpo humano?

Nas ultimas décadas neurocientistas têm vindo a fazer grandes descobertas de como é que os nossos cérebros reagem à musica. Isto tudo com a ajuda de ressonâncias magnéticas funcionais. A ressonância magnética funcional (fMRI) mede as pequenas alterações no fluxo sanguíneo que ocorrem com a atividade cerebral.  Quando existe atividade cerebral as partes que estão a cinzento ficam de cor.

Numa atividade, cientistas puseram pessoas dentro destas máquinas e pediram lhes para realizar várias atividades como resolver problemas matemáticos ler e ouvir música. Nos primeiros dois casos apenas uma parte do cérebro tinha atividade. Quando lhes foi pedido para ouvir música a maior parte do cérebro estava a ser estimulado ,ou seja, ouvir música faz o nosso cérebro trabalhar mais do que propriamente resolver uma equação.


ree

Que benefícios tem ouvir música?

Ao ouvir música produzimos dopamina e reduzimos o stress. É uma maneira de expressar sentimentos ou até de se relacionar com alguns. Contribui para a socialização em locais como concertos, bares, festivais e etc.


Que benefícios tem tocar música ?

Tocar musica é uma atividade que estimula ainda mais o cérebro do que ouvi la o que acaba por desenvolver mais o cérebro. Isto acontece porque utilizamos o campo visual auditivo e motor todo ao mesmo tempo dando muita estimulação ao cérebro. Melhora a nossa memória e as nossas capacidades cognitivas.

 Foi feito um estudo onde foram selecionadas um grupo de pessoas com a mesma capacidade cognitiva e foi lhes pedido para aprender a tocar um instrumento musical durante um período de tempo. Após este período de tempo a maior parte tinha tido uma melhoria significativa das capacidades cognitivas.


Quais são as partes do cérebro ativas ?

O córtex auditivo é a parte do cérebro que processa informações auditivas. Interpreta o tempo, harmonia, intensidade e frequência dos estímulos recebidos pelos ouvidos.

córtex motor é a região do córtex cerebral que é responsável pela execução de atividades motoras voluntárias. Por exemplo, como quando batemos palmas, dançamos, batemos com o pé, estalamos os dedos ou mexemos a cabeça ao som da música.

córtex visual do cérebro é a área do córtex cerebral que processa as informações visuais como ver música ao vivo ou ler uma pauta.


ree

Porque é que a musica fica popular?

 As pessoas tendem a preferir coisas que já conhecem e por isso adoram a repetição. Até podemos ouvir uma música na rádio da qual não gostamos da 1a vez, mas depois ouvimos no supermercado ,no cinema, num filme e depois damos por nos a bater com o pé e a mexer a cabeça ou até a adicionar a própria música à playlist.

 Uns psicólogos selecionaram um grupo de pessoas e puseram nas a ouvir musicas que evitavam repetições e outras que não. A maioria das pessoas disse que aquelas que apresentavam repetições eram mais agradáveis que as outras.


Como é que o soundtrack afeta um filme?

A música tem o poder de mudar as emoções das pessoas. As que se escolhem para um filme e onde estão colocadas podem impactar a experiência do espectador. Ajuda a definir o clima e a conduzir quem vê o filme. Os sons mais agudos fazem sobressair a doçura e a felicidade enquanto que sons graves nos fazem lembrar a tristeza e amargura.

Nos filmes um soundtrack e importantíssimo uma vez que nos faz sentir o que os diretores do filme queiram que sintamos sobre a história do filme.





---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O próximo tema abordado são os efeitos da adrenalina no corpo humano.


A adrenalina ou epinefrina é uma hormona e um neurotransmissor produzido de forma natural pelas glândulas suprarrenais, localizadas na parte superior dos rins. Esta hormona é libertada na corrente sanguínea ativando os músculos e órgãos do corpo humano, fazendo com que estes atinjam a sua máxima capacidade. A adrenalina é ativada perante um estímulo que o nosso organismo considera perigoso levando a que seja iniciada uma cascata de acontecimentos que conduz à libertação deste neurotransmissor no sangue.


Processo de libertação de adrenalina:

Como referido a Epinefrina é lançada nos momentos em que consideramos que estamos em risco ou a ser ameaçados. Por exemplo num estímulo ocular, os olhos visualizam um estímulo e enviam a informação ao cérebro mais especificamente para a amígdala que, ao receber o estímulo, o compara com estímulos passados e pode concluir que este estímulo, por comparação com os anteriores, representa um perigo para o nosso organismo.

Depois desta avaliação o cérebro vai imediatamente aumentar o grau de alerta e transmitir a ordem de libertação da adrenalina às glândulas suprarrenais. Esse neurotransmissor em circulação, faz com que o nosso grau de alerta dispare, e isso manifesta-se através de um grande aumento da frequência respiratória, aumento do diâmetro pupilar, súbita aceleração do ritmo cardíaco, fazendo com que o coração bombeie mais rapidamente o sangue pelo sistema sanguíneo. Este conjunto de acontecimentos faz com que atinjamos uma força quase supernatural por exemplo, existem pessoas que levantam pesos humanamente impossíveis (há vários relatos de pessoas que sobre o efeito de epinefrina levantaram carros de cerca de 1 a 2 toneladas).


ree

Efeitos psicológicos da adrenalina:

A adrenalina faz parte do nosso sistema de resposta ao perigo. Existe desde os nossos antepassados e tinha a função de proteger a espécie de animais e outros predadores. Porém apesar de ter sido essencial na nossa sobrevivência, nos dias de hoje, dado ao alto avanço da tecnologia nas sociedades mais desenvolvidas, a nossa segurança perante esses perigos reduziu-se muito e raramente estamos perante um tipo de situação perigosa pois vivemos num meio ambiente relativamente protegido. Deste modo a adrenalina pode causar PTSD Stress Pós-traumático por associação incorreta de estímulos na amígdala, ou seja, o nosso cérebro pode atribuir perigo a um estimulo que não representa qualquer tipo de risco para a nossa vida. Por exemplo se formos assaltados uma vez por um homem numa noite por um homem vestido de roxo o nosso cérebro associará que alguém que se vista todo de roxo representa perigo. No entanto, isto não é uma regra universal e daí não é preciso libertar adrenalina nem aumentar o ritmo cardíaco.

Por outro lado, um efeito positivo da adrenalina é o melhoramento nos níveis de confiança que ajudam a combater doenças como a depressão e o transtorno de personalidade. É regular a depressão estar associada a falta de confiança do indivíduo em ultrapassar um problema ou um episódio da sua vida assim como o transtorno de personalidade se associa a falta de confiança da pessoa no seu verdadeiro eu tendo de criar personalidades para disfarçar a sua verdadeira identidade.


Deste modo a exposição a adrenalina seja por desportos radicais ou por o seu consumo em medicamentos ou injetáveis podem ajudar a resolver problemas de confiança pois a pessoa sente se mais capaz de fazer coisas e ultrapassar obstáculos. No entanto a administração continua de derivados de adrenalina causa habituação e é considerado doping. Os efeitos secundários da epinefrina incluem palpitações, aumento dos batimentos cardíacos, suor excessivo, náuseas, vômitos, dificuldade em respirar, tonturas, fraqueza, pele pálida, tremor, dor de cabeça, nervosismo, irritabilidade, ansiedade, pés e mãos frios.

 



 
 
 

Comentários


bottom of page