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A melodia do cérebro





Desde sempre a música tem sido uma forma de comunicação e expressão e por isso tem estado presente em todo o mundo podendo ser a sua experiência individual ou cultural.

Este processo possui três elementos: o ritmo, a melodia e a harmonia. O ritmo está relacionado com o tempo e velocidade de sons, a melodia com o movimento sequencial de sons, ou seja, é o que faz com que cada música seja uma sequência agradável e encadeada aos nossos ouvidos e finalmente, a harmonia é o efeito produzido através de vários sons reproduzidos ao mesmo tempo.

A questão de como a música influência as nossas emoções é altamente relevante para o estudo da psicologia. Esta, não só desenvolve o nosso cérebro, tendo um papel fundamental nos nossos processos mentais, uma vez que ao ouvir música o nosso cérebro liberta endorfina, uma substância que fornece alívio natural à dor, e dopamina, uma substância que está relacionada com sensações de otimismo, força, energia e vivacidade (outros exemplos que libertam é comida, bebida e drogas). Mas também, atualmente, tem sido utilizada como forma de tratamento, algo que começou a ocorrer na Segunda Guerra Mundial nos hospitais de veteranos. As possíveis técnicas para esta forma de terapia podem ser por exemplo: ouvir e escrever músicas, dançar, cantar ou fazer exercícios vocais, improvisar, tocar instrumentos sozinho ou em grupo.


Os efeitos são:

- Melhoria a nível cognitivo;

- Redução de stress e ansiedade;

- Diminuição do apetite;

- Melhoria da memória;

- Ajuda a lidar com dor, podendo ajudar em termos de depressão ou solidão;

- Ajuda a dormir melhor;

- Aumenta a motivação;

- Melhora o humor;

- Melhora a resistência e o desempenho.

Para mais informações:


Deste modo, a música atinge vários fins a todos os níveis, sendo importante a escolha da música certa para o objetivo que queremos.

Geralmente, em termos emocionais, buscamos músicas que combinem com os nossos estados de humor ou mesmo para os contrariar e provocar mudança. Se nos estivermos a sentir bem, temos tendência a escolher músicas mais rápidas e energéticas, no entanto se o nosso humor não for o melhor, a música que vamos escolher vai ser mais emotiva, melancólica e sentimental, associando-a à nossa própria vida.

Rápidas músicas apresentam versos cativantes, provocando alegria e motivação, ficando o sujeito com mais disposição para realizar atividades. Por outro lado, lentas provocam o ouvinte a entrar num estado de relaxamento calma e contemplação.


Por exemplo associamos sempre alegria à música “Somewhere over the Rainbow” de Kamakawiwoʻole, e sedução à música poderosa de George Michael, “Careless Whispers.” ou desafiante a heavy metal ou à icónica música do filme "Shaw" medo e terror.

Deste modo foi feito um estudo com milhares de pessoas para perceber o efeito e emoção que cada música lhes provocava, concebendo o mapa interativo seguinte (aceder o link abaixo da fotografia).



Terapia através de música é cada vez mais usada. Assim se o nosso objetivo é:

  • Reduzir ansiedade e stress - músicas mais lentas.

  • Aumentar a disposição - músicas animadas, que provoquem vontade de agir, dançar e sair do lugar

  • Ficar alegre - cantar ou dançar em grupo ou escutar músicas que nos lembrem memórias felizes.

  • Reduzir sentimento de solidão - músicas favoritas.

  • Dormir - músicas relaxantes.


Parecer de uma terapeuta de música sobre o seu impacto:



Fun facts:



Bibliografia:



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